Adquirir um bem de alto valor sempre gera dúvidas. Uma das perguntas mais frequentes quando estamos falando de comprar um carro novo é saber se realmente vale a pena financiar um carro.
Muitas pessoas optam pelo financiamento pois é o único caminho que conhecem, e ainda, pensam que receber o bem imediatamente após o empréstimo compensa os altos custos envolvidos. No entanto, não é bem assim.
Se você ainda não tem certeza se financiar um carro é uma boa opção, nosso artigo é para você. Continue a leitura deste artigo e confira as principais informações sobre essa modalidade e compare com outras formas de aquisição!
Como funciona o financiamento de veículos?
O financiamento de veículos pode ser definido como um formato de compra parcelada em que o interessado recebe um crédito para comprar um automóvel.
A empresa responsável por essa concepção é uma instituição financeira, como um banco. Dessa forma, a instituição oferece o crédito necessário para comprar o carro que o cliente deseja, o qual vai ser pago à concessionária.
Para isso acontecer, no entanto, é feito um contrato entre o comprador e a concedente do crédito. Nele, fica definido que o devedor deve pagar mensalmente valores com taxas adicionais durante o prazo também determinado.
Apesar de ser também uma forma de empréstimo, o financiamento leva esse nome diferenciado pois sempre se refere a compra de um bem específico e previamente acordado com o banco, nesse caso, um carro.
Taxas e custos no financiamento de automóveis
Um dos principais pontos de atenção quando se faz um financiamento é em relação a taxas e custos que ele envolve.
Elas tornam o montante a ser pago pelo carro muito maior que o preço somente do veículo. Por isso, a seguir, vamos falar um pouco mais sobre as principais taxas.
Taxa de juros x Custo Efetivo Total (C.E.T.)
A principal taxa que se pensa quando falamos sobre financiar um carro é a de juross, pois é uma taxa obrigatória em qualquer tipo de empréstimo.
Ela nada mais é do que uma forma de pagar e assegurar o crédito que foi concedido pela instituição financeira, sendo a maneira que o banco encontra de lucrar com a atividade de empréstimo.
Os juros costumam acompanhar a taxa da Selic, que é a taxa básica de juros da economia brasileira, a qual influencia essa e todas as demais taxas de juros do Brasil. Além disso, o tempo de pagamento também influencia o valor final da taxa.
Juntamente a isso, ainda, outras taxas que participam da taxa de são a nominal, que se baseia no crédito concedido; a taxa efetiva, relacionada à conversão da taxa nominal quando existe capitalização e a taxa real, que corrige a taxa nominal pela inflação.
A taxa de juros, no entanto, não é a única taxa que existe no financiamento.Quando se financia qualquer bem, como é o caso de um veículo, além de pagar por juros, é igualmente necessário pagar taxas adicionais.
É por isso, então, que o Custo Efetivo Total (C.E.T.) é tão importante. É ela que embute todos os custos do financiamento e vai definir o valor total que você será pago.
O CET, portanto, nada mais é do que a soma de taxas de juros com os tributos, tarifas, gravames, IOF, registros, seguros e qualquer outra despesa do contrato.
O que é necessário para financiar um carro?
Além de entender sobre os custos de financiamento de um carro, há outros fatores que também determinam a possibilidade de se financiar um veículo. São elas: nome limpo, renda comprovada e idade mínima. A seguir, vamos falar delas.
Nome limpo
Em primeiro lugar, qualquer pessoa que deseja financiar um carro precisa ter o nome limpo. É isso que vai fazer com que a instituição entenda que você será um bom pagador e vale a pena emprestar dinheiro a você.
Por isso, se você quer financiar um carro, seu nome jamais pode estar em listras de restrição de crédito, como é o caso do SPC e do SERASA. E se esse for o caso, você precisa primeiro limpar seu nome antes de procurar por um financiamento.
Comprovar renda
O segundo aspecto importante sobre o financiamento de veículos é que você precisa comprovar a sua renda para ter seu crédito aprovado. Essa nada mais é do que ter outra garantia de que você estará apto para pagar as parcelas do financiamento.
As boas práticas do mercado indicam que a parcela do financiamento deve comprometer um limite de 30% da renda mensal do devedor. Por isso, é interessante que você esteja dentro dessa margem.
Idade mínima e máxima
O último requisito para financiar um carro diz respeito à idade adequada para essa modalidade. As instituições financeiras que oferecem financiamento de veículos fazem empréstimos para pessoas entre 20 a 70 anos.
A idade mínima é importante para garantir que a pessoa tenha um histórico de responsabilidade para tal comprometimento, já a máxima diz respeito a capacidade de se pagar em vida, já que a expectativa de vida no Brasil é de 75 anos em média.
Outras modalidades de compra veículos
O financiamento não é a última forma de comprar um carro financiado. Além dela, também é possível investir no CDC (Crédito Direto ao Consumidor) e no leasing. A seguir, vamos falar como cada uma delas funciona na prática.
CDC
Bastante popular, o Crédito Direto ao Consumidor também é uma modalidade na qual o interessado faz um empréstimo em um banco da sua escolha para emprestar o dinheiro e comprar o veículo.
A diferença em relação ao financiamento é que o cliente negocia com o banco pela intermediação de um vendedor. Devido a isso, pode ser uma opção para quem deseja pesquisar as ofertas de crédito no mercado e ter juros menores.
Leasing
A segunda opção alternativa ao financiamento é o leasing. Nesse formato, a empresa que intermedia o serviço da compra vai ter o nome do carro em seu nome até que as prestações sejam quitadas.
Nesse formato, ainda, não é preciso que as concessionárias façam a intermediação. Outra característica do leasing é que as taxas de juros são fixadas no início do contrato e não podem ser modificadas.
Por que não vale a pena comprar carro financiado?
E se sua dúvida é saber se vale a pena financiar um carro, nossa resposta é não. O principal motivo reside no fato desse formato de compra oferecer altas taxas de juros e de um elevado custo total, além de ser preciso pagar valores de entrada.
Juntamente com tudo isso, os gastos do financiamento também envolvem valores de IOF, ou seja, imposto sobre operações financeiras.Quem financia qualquer veículo precisa pagar este imposto e ele também é elevado.
Dessa forma, apesar de ter o bem em mãos logo no início – mas que pode ser retirado caso você seja inadimplente – os valores são tão altos que você pode terminar pagando o dobro do valor do bem que você escolheu.
Consórcio de veículos como alternativa ao financiamento
A melhor opção para se comprar um carro novo, sem dúvidas, é o consórcio, uma modalidade de compra coletiva no qual pessoas interessadas em adquirir o mesmo bem participam de um grupo e pagam as mesmas parcelas mensais.
Diferentemente do financiamento, o consórcio não demanda o pagamento de entradas nem de juros, pois o dinheiro vai ser acumulado dentro de um fundo comum por colaboração de todos os consorciados.
E embora tenham taxas, elas são muito inferiores às do financiamento. No final dos pagamentos, todas as pessoas serão contempladas e vão poder usar a carta de crédito para comprar o carro de sua preferência.
Como você recebe o valor todo, a possibilidade de comprar a vida também facilita a negociação de descontos, o que faz com que você possa usar o dinheiro restante para outros custos relativos ao veículo.
Por fim, o consórcio também é bem menos burocrático que um financiamento. O consorciado não precisa se preocupar com as tratativas da própria compra do bem ou do serviço até recebê-lo. Tudo isso fica a cargo da administradora!
Conclusão
Agora você já deve saber que não vale a pena financiar um carro, mas sim adquirir um por meio do consórcio. O financiamento é uma forma muito mais cara de conquistar um veículo e você ainda corre o risco de não conseguir pagar e perder o bem.
Por isso, se você tem vontade de comprar um carro com parcelas que cabem no seu bolso, chegou a hora de conhecer o Klubi, um consórcio digital. Simule um crédito conosco!
