Imagine que você precisa viajar a uma cidade e todos os hotéis de lá já estão cheios, porque vai ter uma conferência importante na região.

Nessa mesma cidade mora a Ana. Só que Ana vai estar fora de casa bem no período da conferência.

Já pensou se você pudesse ficar na casa de Ana neste período em troca de um determinado valor?

Bom, esse modelo de negócio já existe e se chama Airbnb. Ele faz parte de algo que chamamos hoje de economia colaborativa, o mesmo sistema da Uber, do Coworking e até da Wikipédia.

Outra forma que utiliza este sistema é o consórcio. Mas como funciona exatamente este tipo de economia e como podemos nos beneficiar dela?

O que é a economia colaborativa?

A economia colaborativa é um modelo de negócio baseado no compartilhamento, seja de serviços ou de bens, objetos e ativos físicos.

Ou seja, ao invés de adquirir alguma coisa, você pode alugar ou emprestar de alguém que já tem.

Basicamente, é uma forma de colaborar com o outro, mas também se beneficiar disso. 

Também é uma forma de realizar sonhos em conjunto, como é o caso do consórcio de carros, imóveis e tantas outros bens e serviços.

E além disso, ela também contribui com o planeta. Pense bem, porque uma pessoa faria uma compra de algo que ela vai usar apenas uma vez se ela pode utilizar de uma pessoa que tem e não vai sentir falta?

Principais características da economia colaborativa

A economia colaborativa não é um conceito novo, afinal, o escambo era muito utilizado na antiguidade e seguia essa mesma ideia.

Atualmente, o conceito sofreu algumas mudanças e está se concretizando, mas não se caracteriza como algo imutável. 

Até porque a cada dia surgem novos negócios baseados neste modelo. Entretanto, este formato possui algumas características comuns:

  • geralmente, conta com um controle de qualidade, baseado na classificação dos usuários;
  • utiliza da tecnologia para comunicação e conhecimento das duas (ou mais) partes, que pode ser por meio de aplicativos e sites;
  • o mais importante é o acesso e não a posse do bem. 

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Economia colaborativa vs. consumo colaborativo

consumo colaborativo

Os dois são praticamente sinônimos, mas o consumo colaborativo é o que dá vida à economia colaborativa.

A partir da ideia de consumo colaborativo, que acontece entre pessoas e não empresas, viu-se a oportunidade de criar negócios.

São esses negócios que fazem parte da economia de colaboração, que é um modelo de negócio muito bem aceito pelas novas gerações.

A ideia é uma dualidade entre o antigo e o moderno, que apresenta benefícios para todos os lados.

Uma pesquisa feita pela Confederação Nacional de Dirigentes Lojistas (CNDL) e pelo Serviço de Proteção ao Crédito (SPC Brasil) mostra que oito em cada dez brasileiros estão dispostos a adotar mais práticas de consumo colaborativo. 

Entre os entrevistados, 74% já experimentaram, ao menos uma vez, alguma forma de consumo colaborativo. 

E está cada vez mais difícil não experimentar, não é mesmo? Pois a oferta de negócios neste modelo é crescente.

Modelos de economia colaborativa 

Então, vamos conferir agora alguns modelos comuns de negócio que seguem este formato no mercado.

Habilidades compartilhadas

Uma habilidade compartilhada é exatamente isso que o nome sugere. 

As pessoas podem fazer isso em troca de alguma outra coisa ou serviço e até trocar habilidades por mercadorias.

Uma pessoa pode trocar uma aula, uma terapia, a pintura de um quadro e muitas outras coisas.

Pode-se até alugar serviços de redação, e já existem plataformas onde você consegue contratar a habilidade de um redator.

Mercado de serviços e produtos

É o mais comum e no qual se encaixam empresas como Uber e Airbnb.

Estes dois são os mais conhecidos, mas esse modelo tem se espalhado muito e já é possível encontrar praticamente qualquer coisa para ser alugada ou trocada.

Alguns exemplos de economia colaborativa no setor de serviços e produtos são o compartilhamento de bicicletas, aluguel de vagas de garagem e até mesmo de roupas.

Nicho de reaproveitamento

Este formato consiste no compartilhamento de coisas que não tem mais serventia para você, mas para outras pessoas têm.

É uma forma bastante sustentável de reaproveitar itens que seriam descartados ou ficariam jogados ocupando espaço no canto da casa.

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A economia colaborativa nos consórcios

economia colaborativa exemplos

Falamos sobre bens, serviços, objetos e uma série de outras coisas que podem ser compartilhadas.

Mas você sabia que podemos também compartilhar sonhos?

Corremos o risco de parecer sentimentais demais por aqui falando isso, mas a verdade é que o consórcio é realmente baseado na união de objetivos em comum.

E esse objetivos podem ser grandes como finalmente adquirir um carro ou uma casa, mas existem outras pessoas que compartilham do mesmo objetivo e, juntos, é possível alcançá-los!

O consórcio consiste em um grupo de autofinanciamento, no qual as pessoas pagam determinado valor todos os meses, criando um fundo comunitário para compra de bens que dificilmente poderiam ser adquiridos à vista.

Todos os meses alguém é sorteado e, no final do grupo, todos conseguem comprar um bem porque se apoiaram uns nos outros para que isso pudesse acontecer.

Aqui no Klubi, nós adoramos ajudar esse grupo de pessoas a crescer, fazendo com que o seu objetivo de adquirir um automóvel seja finalmente alcançado.

Por isso, criamos um consórcio auto 100% digital, seguro e transparente!

Conheça mais sobre o Klubi!

Conclusão

O escambo saiu lá dos primórdios da economia para fazer morada na atualidade, dentro do formato de economia colaborativa.

Vimos que diversos negócios estão se mostrando super produtivos neste modelo de economia, que tende a crescer cada vez mais.

Contando com a ajuda da tecnologia, vimos que os serviços de compartilhamento podem ser usados para bens, serviços e até sonhos, como é o caso do consórcio.

Por meio deste tipo de economia, podemos contar com a ajuda de outras pessoas para adquirir ou mesmo emprestar praticamente qualquer coisa. Desde carros até habilidades.

E aí você já utilizou deste modelo de economia no seu dia a dia?